quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Nú...

De novo... Mais uma vez a desilusão e frustração inundam-me. Não tenho força para lutar, ou simplesmente recuso-a, febrilmente. De novo agrilhoado na prisão de mim... Uma voz sufocada tenta, aterrorizada, libertar-se, mas é impotente face à aguda e agoniante redoma de frio metal que a sustém à força. Não me reconheço, não me sinto eu. Sou tudo o que não suporto ser, sou uma sombra, um espectro, não sou!! Amargo momento, sentimento crú, dolorosa infecção que, como furiosas brasas penetrantes, queima o âmago, a pele interior, a essência de Ser; Vou caindo vertiginosamente na dormência de mim, abismo que me consome lentamente... pacientemente.