sábado, 29 de novembro de 2008

sábado, 1 de novembro de 2008

Estremecido pela forma ténue de uma existência torta,
Continuo a acordar entre suspiros desconfiados,
Eivados,
De uma felicidade morta.

Confuso por entre interesses difusos,
Pareço esquecido de mim mesmo,
Parece que não mais me encontro,
Pareço perdido em meio a uma multidão de seres ocos.

Desequilibrado em meio a ruídos inanimados,
Sou um reflexo de mim mesmo
Assustado,
Errante, sufocado.

Mas a chuva ainda faz crescer a semente
E caminho...
Mesmo que sem destino,
Mesmo que dilacerado por um amor inacabado.

O que morre sou eu mesmo,
Mas o que vive também,
Antes de ser, sinto
Sinto, e sou.