sexta-feira, 12 de junho de 2009

IV

E sentir,
Sentir como respirar
E viver,
E sonhar, e amar.

Ter ao lado da razão a paixão,
E ter ao lado da luz a escuridão,
E sentir os dois,
Agora!
Não depois!

Sentir o amor que me rasga o peito,
E que me confina junto ao teu seio.
E que me traz a morfina...

E nada mais...
Apenas o silêncio errante,
De um amor (in)constante.

Espera!
Apenas um beijo mais
E levo-te para o sempre,
O meu sempre,
Onde há dor de amor,
Risos e lágrimas
E versos com rimas.