Hoje a chuva molha meus campos vazios
E minha solidão transborda.
Me vejo distante...
Em meio a um oceano apavorante,
Afogo a cada braçada que dou rumo ao nada,
E a errância é minha amante...
Não sinto mais,
Hoje, as horas têm-me passado como páginas do jornal de ontem.
Neste universo incolor
Meus gritos de ajuda são mudos,
E todos os ouvidos surdos...
Meus gestos desesperados apenas vergam,
Desconhecidos...
Resta-me somente o sono,
Meu infinito.
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1 comentário:
E aí véio ?
Gostei... nú e crú como sempre. Este fim semana vou voltar a escrever aqui, que já lá vai algum tempo. Abraço Fili, melhores dias virão...
Falou Neguim
Tó
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