domingo, 15 de fevereiro de 2009

Hoje

Hoje a chuva molha meus campos vazios
E minha solidão transborda.
Me vejo distante...

Em meio a um oceano apavorante,
Afogo a cada braçada que dou rumo ao nada,
E a errância é minha amante...
Não sinto mais,
Hoje, as horas têm-me passado como páginas do jornal de ontem.

Neste universo incolor
Meus gritos de ajuda são mudos,
E todos os ouvidos surdos...
Meus gestos desesperados apenas vergam,
Desconhecidos...

Resta-me somente o sono,
Meu infinito.

1 comentário:

Anónimo disse...

E aí véio ?

Gostei... nú e crú como sempre. Este fim semana vou voltar a escrever aqui, que já lá vai algum tempo. Abraço Fili, melhores dias virão...

Falou Neguim