
domingo, 22 de novembro de 2009
Poemas de Amor III
Procuro em esparsos versos algo para recitar-te,
Mas não encontro.
Não há versos que dizem o que quero dizer-te,
Não existem versos que sentem o que eu sinto por ti.
Então escrevo,
Não por mim, mas por ti.
Para ti.
E assim tento, por versos,
Dizer-te que te amo,
Ou como te amo
E que sofro...
Mas quase sempre em vão,
Pois assim também não consigo expressar-me,
Não se consegue escrever o sentimento...
Então sinto,
E amo-te.
Mas não encontro.
Não há versos que dizem o que quero dizer-te,
Não existem versos que sentem o que eu sinto por ti.
Então escrevo,
Não por mim, mas por ti.
Para ti.
E assim tento, por versos,
Dizer-te que te amo,
Ou como te amo
E que sofro...
Mas quase sempre em vão,
Pois assim também não consigo expressar-me,
Não se consegue escrever o sentimento...
Então sinto,
E amo-te.
sábado, 21 de novembro de 2009
Escancarei a porta da minha alma,
Estuprei a minha razão,
Me perdi na escuridão,
E agora vago, errante, inócuo e distante.
Errado, atormentado,
Cansado de tentar ser,
Saí de mim e não quero mais voltar,
Quero aonde me perdi estar,
Ficar.
O sofrer já é meu prato de comida
E nele sacio minha existência vazia,
Perdida.
Esse é o grito que transborda a minha alma agora,
Não consegui estancar, sufocar,
Nada me resta senão gritar,
Me salvar.
Estuprei a minha razão,
Me perdi na escuridão,
E agora vago, errante, inócuo e distante.
Errado, atormentado,
Cansado de tentar ser,
Saí de mim e não quero mais voltar,
Quero aonde me perdi estar,
Ficar.
O sofrer já é meu prato de comida
E nele sacio minha existência vazia,
Perdida.
Esse é o grito que transborda a minha alma agora,
Não consegui estancar, sufocar,
Nada me resta senão gritar,
Me salvar.
Rascunhos
Nesta minha existência permeada por vazios,
Lacunas, hiatos, desfiladeiros, abismos,
Precipícios, bifurcações, trifurcações...
Vem mesmo a calhar a aurora,
Pois neste momento, quando olho e nada vejo,
Penso em esquecer,
Mas na verdade somente quero lembrar,
Eu quero ver!
E sinto que a Hora nunca é minha,
É sempre de outrem.
Vejo os dias passarem a além,
E sofro por não ter ninguém,
Alguém,
Que pudesse ouvir meu choro escondido,
E que me lembrasse estar eu ainda vivo.
Talvez seja este mesmo o meu destino,
Talvez seja isto que eu deveria ver,
E crer.
Mas sou humano demais,
Não consigo ver e crer ser meu fardo assim,
Tão pesado...
A solidão é um estado que me incomoda,
E eu já não sinto nada agora...
Lacunas, hiatos, desfiladeiros, abismos,
Precipícios, bifurcações, trifurcações...
Vem mesmo a calhar a aurora,
Pois neste momento, quando olho e nada vejo,
Penso em esquecer,
Mas na verdade somente quero lembrar,
Eu quero ver!
E sinto que a Hora nunca é minha,
É sempre de outrem.
Vejo os dias passarem a além,
E sofro por não ter ninguém,
Alguém,
Que pudesse ouvir meu choro escondido,
E que me lembrasse estar eu ainda vivo.
Talvez seja este mesmo o meu destino,
Talvez seja isto que eu deveria ver,
E crer.
Mas sou humano demais,
Não consigo ver e crer ser meu fardo assim,
Tão pesado...
A solidão é um estado que me incomoda,
E eu já não sinto nada agora...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Poemas de Amor II
Vejo um resto de pier numa vaga lembrança dentro de mim.
Era apenas o resto de qualquer coisa bela.
Beleza que é efémera,
O que não é?
Minha memória anda desperta demais,
Relembro sem lembrar de ter esquecido.
Mas lembro-me sempre de ti,
E hoje vejo- te aqui,
Junto a mim, a todo o instante,
E somente esqueço que outrora não te conheci,
Mas isso é dentro de mim...
Sei que um dia hei de lembrar quem fui antes de ti,
Pois viver é também ter que morrer...
Ideal seria sofrer sem lembrar
E amar sem esquecer.
Era apenas o resto de qualquer coisa bela.
Beleza que é efémera,
O que não é?
Minha memória anda desperta demais,
Relembro sem lembrar de ter esquecido.
Mas lembro-me sempre de ti,
E hoje vejo- te aqui,
Junto a mim, a todo o instante,
E somente esqueço que outrora não te conheci,
Mas isso é dentro de mim...
Sei que um dia hei de lembrar quem fui antes de ti,
Pois viver é também ter que morrer...
Ideal seria sofrer sem lembrar
E amar sem esquecer.
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