quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Poemas de Amor II

Vejo um resto de pier numa vaga lembrança dentro de mim.
Era apenas o resto de qualquer coisa bela.
Beleza que é efémera,
O que não é?

Minha memória anda desperta demais,
Relembro sem lembrar de ter esquecido.

Mas lembro-me sempre de ti,
E hoje vejo- te aqui,
Junto a mim, a todo o instante,
E somente esqueço que outrora não te conheci,
Mas isso é dentro de mim...

Sei que um dia hei de lembrar quem fui antes de ti,
Pois viver é também ter que morrer...

Ideal seria sofrer sem lembrar
E amar sem esquecer.

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