sexta-feira, 30 de maio de 2008

Traz o tempo a chuva,
que ao cair na seca terra
faz levantar o perfume
e a vida que teu sorriso traz.

Tu, que amas o tempo
e amas os ventos,
não temes
a perversa faceta do momento

E quando das tuas lágrimas fazes flores,
eu a ti me entrego
minha mais profunda dor
esvai sob a luz das tuas cores.

Egresso da solidão austera
meu tempo dual contigo renasce.
No despertar vívido da aurora
minha alma já não mais chora.

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