sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Cruzadas

Meu lugar é pelos Castelos Medievais,
A cruzar as vielas ancestrais.
Não pertenço a este lugar agora,
Neste momento, sinto-me a transcender a hora.

Trespassei onde nasci,
Onde chorei,
E onde sorri.

E percebi, que a Aurora que vejo, não mais me alcança.
Aquele nascer não mais me acalma,
Sequer alivia a dor da alma,
E apenas o crepúsculo é um ensaio meu de esperança.

E mesmo assim, uma esperança triste,
Pois não pode ser esperança,
Não para mim, apesar de ser.
Não posso agora ofuscar, esperar, agonizar...
Ou mesmo sonhar.

O desejo é imediato
Amanhã já não existe,
A chama da vela arde agora.

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