Às vezes minhas palavras são escuras,
Saem de mim numa forma turva,
forçadas pelo querer
não naturais, apenas por escrever.
Questiono-as...
São de fato minhas?
Ou são do mundo crias?
Tudo ao meu redor é-me estranho,
não me pertence...
Veneno de serpente.
Veneno que me cega, que me influencia.
Não lhe sou imune,
Quem o é?
Vejo-me constantemente contaminado...
E deliro embriagado, indignado por não conseguir ser.
No fundo sei que nada é meu, nada.
Por isso minhas risadas aliviadas
E amarguradas...
Contaminadas?
Sou no mundo um momento,
Resitência em movimento.
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