segunda-feira, 30 de março de 2009

I

Toda a insensatez do mundo me faz rir
E do meu riso caem tantas lágrimas
Que já não sei se é riso isto que sai de mim.
Deve ser a angústia de ser no meio disto tudo...
A minha existência é um sorriso com lágrimas,
E algumas lágrimas permeadas por alguns sorrisos
Amarelos, assim, meio tristes...
Na verdade,
Talvez não haja verdade...
O que há agora sou eu,
E tu.
E nós!
E só, é tudo
E basta!
E se houver uma verdade
Quero uma verdade que seja virgem,
Intocada...
Calada!
Quero a verdade que nasceu comigo,
E que nasce todos os dias em que desperto...
E que vai morrer comigo...
E que morre todos os dias em que morro também.
Quero apenas o que eu perdi por ai
Tentando me encontrar
Aqui, aí, ali, acolá...
Em todo o lugar.

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